domingo, 9 de setembro de 2012

História da Igreja: Concílio do Vaticano II, 50 anos!

 
O que é um concílio?
 
Concílio provém do latim “concilium”, reunião, assembleia. É a reunião de bispos e outros dignitários eclesiásticos, feita com regularidade, para tratar e legislar em matérias de interesse para as Igrejas de determinada região.
O hábito de reunir, para ponderar e deliberar, cedo entrou na prática da comunidade cristã. A reunião de Jerusalém, narrada nos Atos dos Apóstolos (15, 6-29), foi um acontecimento modelar para uma prática que se irá impor a nível local, zonal e universal.
A penetração do cristianismo em áreas de cultura grega vai pedir uma nova linguagem e uma organização diversa, capazes de responder à vitalidade das novas comunidades. Para dirimir discrepâncias e conseguir consensos, sentiu-se a necessidade da instituição conciliar como a mais apta para unir as comunidades na caridade e na doutrina.
Há três tipos de concílio: provinciais, plenários e ecuménicos. Os primeiros destinam-se às dioceses da mesma província eclesiástica – em Portugal existem as de Braga, Lisboa e Évora. Celebraram-se vários em Portugal, sobretudo em tempos passados, nomeadamente os de Braga.
Os plenários, por seu lado, abrangem as dioceses da mesma conferência episcopal; em Portugal realizou-se um em 1926.
Quanto aos ecuménicos (universais), o de Niceia (325) é considerado o primeiro dos 21 que se lhe seguiram até ao Vaticano II (1962-1965).
O termo “ecumenismo” provém do grego “Ecumene”, que significa a parte habitada da terra, de onde deriva o conceito de universalidade. A palavra designa o conjunto de iniciativas e atividades tendentes a favorecer o regresso à unidade dos cristãos, quebrada no passado por cismas e ruturas.

© SNPC | 12.01.12

Fonte: http://www.snpcultura.org/o_que_e_um_concilio.html

Celebrar e viver o Concílio Vaticano II

Celebrar o cinquentenário do Concílio, nestes tempos em que a fé deixou de ser um dado evidente, há de ser uma ocasião para aprofundarmos tão grande dom de Deus, que nos faz experimentar a alegria e o entusiasmo do encontro com Cristo na comunidade da sua Igreja. Se a nossa fé não se renova, facilmente degenera num adorno espiritualista e as práticas religiosas não passam de rituais sem alma e coração. Para nada serve o sal que perdeu a força e a luz que fica escondida. Não basta mostrar a nossa concordância com os documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos como sua aplicação catequética. É preciso fazer descer à prática quotidiana a riqueza dos seus ensinamentos. Pelos frutos de caridade se conhece a árvore da nossa fé. É preciso que a nossa fé encarne num estilo de vida cristã, na família e no trabalho, na vida social e política.

Fonte: http://www.snpcultura.org/vaticano_ii_index.html

http://www.snpcultura.org/concilio_vaticano_ii_leitura_marcelo_rebelo_sousa.html
http://www.snpcultura.org/gaudium_et_spes_novidade_concilio_vaticano_ii_vista_dentro_fora_igreja_catolica.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Pio_XII
http://www.acaojose.com.br/display_pinfo.asp?id=5478&categ=PasCom%20Informa&sessao=Not%EDcias

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